Arquivistica Histórica

Secção SC 04 - Brito Nogueira (II)

Código de referência

PT/LVBNTS/ LVBNTS/SC 04

Título

Brito Nogueira (II)

Data(s)

  • 1524-1542 (Produção)

Nível de descrição

Secção

Dimensão e suporte

30 docs.

Área de contextualização

Nome do produtor

Brito Nogueira. Família (flor. 1456-1586) (flor. 1456-1586)

História biográfica

As linhagens Brito e Nogueira cruzaram-se através do casamento de João Afonso de Brito e Violante Nogueira, que ocorreu antes em 1407. O filho de ambos, Mem de Brito, sucedeu a seu pai na administração do morgadio de Santo Estêvão de Beja. Além disso, na sequência dos acordos que fez, em 1456, com seu tio, Afonso Nogueira, irmão da mãe e administrador dos morgadios dos Nogueiras, concentrou igualmente em si as administrações destes vínculos, com a obrigação de os administradores futuros conservarem o apelido Nogueira. Desta forma, a documentação dos arquivos organizacionais detidos pelos administradores dos morgadios dos Nogueira deu entrada no da família Brito, na geração de Mem de Brito. Considerámos, por isso, a família/Casa dos Brito Nogueira, a partir da geração chefiada por este fidalgo.
A linha de administradores que se criou contribuiu para a manutenção e transmissão de um arquivo organizacional ao longo de várias gerações. Considerámos que Luís de Brito Nogueira foi o último representante desta Casa, antes de a sua continuidade ter sido assegurada pelo filho que teve com Inês de Lima, filha do 5.º visconde de Vila Nova de Cerveira, um Lima Brito Nogueira.

Nome do produtor

Brito, Estêvão (flor. 1505-1536) (flor. 1505-1536)

História biográfica

Filho de Luís de Brito Nogueira e de sua primeira esposa Isabel da Cunha . Sucedeu a seu pai no senhorio de Aveiras em 1528 e na administração de alguns vínculos vindos dos Nogueiras. Também foi administrador do morgadio de Santo Estêvão de Beja. Está documentada a sua participação nas estruturas governativas da urbe olisiponense como vereador em 1510. Casou, em segundas núpcias, com Isabel da Costa por volta de 1529. Primeiro, foi casado com Beatriz de Miranda, tendo mantido um relacionamento adulterino com D. Isabel enquanto esta esposa ainda era viva. Desconhecemos a data em que ocorreu o primeiro matrimónio e quanto tempo estiveram casados. D. Beatriz seria filha de Fernando Gonçalves de Miranda e de sua esposa Branca de Sousa.

Nome do produtor

Costa, Isabel da (flor. 1526-1542) (flor. 1526-1542)

História biográfica

Isabel da Costa seria filha de Nicolau Vaz de Macedo, capitão de naus da Índia, e Maria da Costa. Segundo Felgueiras Gaio, foi criada de Estêvão de Brito e com ele terá mantido uma relação ainda em vida da sua primeira esposa, Beatriz de Miranda. Casaram-se por volta de 1529, recebendo perdão do núncio papal pelo adultério. Desta relação nasceu Lourenço de Brito Nogueira, que, nesse mesmo ano, já tinha três anos, por isso terá nascido por volta de 1526. Estêvão de Brito faleceu entre 1536 e 1537, ficando D. Isabel como tutora do filho e administradora dos seus bens . O último documento que lhe faz referência é uma quitação de 1542 de pagamentos ao aio do filho .

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Contém documentação produzida e/ ou recebida pela geração de Estêvão de Brito Nogueira e pela sua segunda esposa Isabel da Costa.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de organização

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

Script do material

Cota(s)

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

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Zona de notas

Nota

Nota ao elemento de informação “código de referência”: o código de referência é atribuído e não corresponde ao código que os documentos têm na sua entidade detentora. Para a sua recuperação, é necessário recorrer à cota indicada na descrição.

Nota

Nota ao elemento de informação “âmbito e conteúdo”: a documentação desta secção ainda não se encontra descrita até ao nível do documento.

Identificadores alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso - assunto

Pontos de acesso - lugares

Zona do controlo da descrição

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 97 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas de criação, revisão, eliminação

2023-09-14

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

Nota do arquivista

Criado por Filipa Lopes.

Zona da incorporação

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